Um poço, o primeiro símbolo da ASCA foi decidido pela Direção na altura da fundação da instituição, por se tratar de algo que estava relacionado com a identidade histórica da terra.
O poço de Almancil era considerado o maior fornecedor de água da freguesia, abastecia os diversos sítios que compõem a mesma e servia como ponto de encontro entre as famílias almancilenses. Para transportarem este bem de primeira necessidade e imprescindível nas suas vidas, a comunidade deslocava-se de burro, mula ou macho, puxava carros de mão ou mesmo individualmente, transportando os tradicionais cântaros e “enfusas” de barro à cabeça. Este local tornou-se célebre e ainda hoje povoa as mentes da nossa comunidade autóctone.
Foi pedido à sócia, Maria da Conceição Baptista Correia, para pintar o primeiro símbolo da Associação Social e Cultural de Almancil, tendo sido ele mesmo o poço.
Em Agosto de 1993, por ocasião do 1.º Aniversário da ASCA este símbolo foi levado para a Igreja de São Lourenço pela Direção, acompanhada de um grupo de sócios, tendo aí sido benzido.
O símbolo veio a mudar com o decorrer dos anos.
Essa mudança operou-se com a colocação de um vitral alusivo às cegonhas por cima da entrada da porta principal do edifício-sede, no ano de 1997.
O referido vitral foi criado pelo Mestre João Carlos Rodrigues.
A ideia surgiu porque se queria criar uma obra relacionada com a emigração.
A cegonha é um símbolo da emigração, voltando sempre ao seu ninho.
Os emigrantes têm feito a história de Almancil e também eles voltam sempre ao seu ninho. O símbolo retrata uma cegonha a “despejar” o seu filho no ninho, em Almancil.
Com a abertura do Lar de Idosos, agora designado de Estrutura Residencial para Pessoas Idosas, decidiu-se criar um logótipo para essa resposta, identificando o acolhimento e os serviços que são prestados diariamente.